Podem fechar-me todas, todas as portas e janelas.
Mas, amanhã, logo de manhãzinha, continuará a haver sol na rua e, para todos, será outro dia !
Nisto traduzo a esperança, que é a alegria de continuar a ter uma forte chama, a que há quem também chame loucura, o acreditar num pouco de utopia.
Ouvi muitas vezes citar, quando era miúdo, um certo bispo de Viseu que terá tido a sabedoria de traduzir em palavras adequadas ao seu tempo e ao seu "rebanho", que a "religião se quer como o sal na comida, nem demais, nem de menos".
Ouvi isto há mais de meio século atrás.
Com a vida, pensei muitas vezes neste saber simples, carregado de peso religioso, para a altura, mas aplicável a toda a vida, a todos os tempos, a todas as pessoas, seja qual seja a sua atitude religiosa, crente, agnóstico ou ateu.
Somos, pela natureza, o equilíbrio em estado puro, genuíno.
Existimos, agora, hoje, quase por mera coincidência que torna milhões de milhões de equilibrios que nos suportam, possíveis. Agora mesmo.
Somos energia que necessita absolutamente de energia, por isso precisamos de alimentos, que transformamos em nova energia.
É a essência do nosso "trabalho".
Fazer isso, é VIVER .
Somos também, por isso mesmo, o que comemos, sempre se disse. E, aí, o equilíbrio vem do próprio equilíbrio de uma alimentação variada, não pondo nada de lado, açucares, sal, cafés e outros alimentos. Não indo em modas, como se diz.
Ou, porque qualquer coisa faz bem, nos encharcamos em "bem" que nos irá, pelo exagero, por certo, fazer mal. O mesmo se aplica ao exercício fisico, mental e outros.
O segredo do que somos é o equilibrio no que comemos e no que fazemos.
Como a religião aconselhada pelo Bispo.
Somos o que comemos.
Sei que a probabilidade do equilíbrio se desfazer é muito elevada. Admiro-me muitas vezes que ela se vá concretizando, tantos dias, tantos anos. Mas luto por ele, claro.
Entendo, nisto, a razão dos meus dias e da minha vida tão preenchida, sem monotonia.
Faço por isso.
E, nisto mesmo, está também a explicação dos exageros das minhas ditas manias. É vida, é energia.
E nisso mesmo, está ainda a razão e a explicação da energia que coloco e dedico, no boliço diário, constante, do que faço com e pelos meus amigos.
O segredo do que somos é o equilibrio no que comemos e no que fazemos.
Como a religião aconselhada pelo Bispo.
Somos o que comemos.
Sei que a probabilidade do equilíbrio se desfazer é muito elevada. Admiro-me muitas vezes que ela se vá concretizando, tantos dias, tantos anos. Mas luto por ele, claro.
Entendo, nisto, a razão dos meus dias e da minha vida tão preenchida, sem monotonia.
Faço por isso.
E, nisto mesmo, está também a explicação dos exageros das minhas ditas manias. É vida, é energia.
E nisso mesmo, está ainda a razão e a explicação da energia que coloco e dedico, no boliço diário, constante, do que faço com e pelos meus amigos.
É vida, é energia, que se vai renovando. Enquanto não canso, de vez.
Penso que acabei.
Carlos Pereira Martins
Penso que acabei.
Carlos Pereira Martins
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