domingo, 8 de outubro de 2017

UM CARINHO POR DIA - Hoje, dedicado á VIDA !



Podem   fechar-me  todas,  todas  as  portas  e  janelas.
Mas, amanhã, logo  de  manhãzinha,  continuará  a haver  sol  na  rua  e,  para  todos, será  outro  dia !


Nisto  traduzo a esperança,   que é  a alegria   de continuar  a ter  uma   forte   chama,  a que há  quem   também  chame   loucura,  o  acreditar  num  pouco  de utopia.


Ouvi  muitas vezes citar,  quando  era  miúdo,  um certo  bispo  de Viseu  que  terá tido  a sabedoria  de traduzir  em  palavras  adequadas ao seu tempo  e ao  seu "rebanho",  que  a "religião    se  quer  como  o sal  na comida,  nem  demais,  nem  de menos".  


Ouvi  isto  há mais  de meio século  atrás.
Com a vida,  pensei  muitas vezes  neste saber simples,  carregado  de peso  religioso, para a altura,  mas aplicável  a toda a vida, a todos  os tempos,  a todas  as  pessoas,  seja  qual  seja  a sua  atitude  religiosa,  crente,  agnóstico ou ateu.


Somos,  pela  natureza,  o  equilíbrio  em  estado puro,  genuíno.
Existimos, agora, hoje,   quase por  mera coincidência  que torna  milhões de milhões de equilibrios que nos suportam,  possíveis. Agora  mesmo.

Somos energia  que  necessita  absolutamente  de energia,  por isso  precisamos de alimentos,  que  transformamos em nova energia.
É  a essência  do  nosso  "trabalho".
Fazer  isso,  é VIVER .

Somos  também,  por  isso  mesmo,  o que comemos,  sempre se disse. E, aí,  o equilíbrio vem  do  próprio equilíbrio  de uma alimentação  variada,  não pondo  nada de lado, açucares, sal,  cafés  e  outros alimentos.  Não  indo  em  modas,  como  se diz.  

Ou,  porque  qualquer coisa faz bem,  nos encharcamos em  "bem"  que  nos irá,  pelo exagero,  por certo,  fazer mal.  O  mesmo se aplica ao  exercício fisico,  mental  e  outros.  
O segredo  do que somos é  o equilibrio  no que comemos  e  no  que  fazemos.

Como a religião  aconselhada pelo Bispo.
Somos  o que comemos.  
Sei  que  a probabilidade  do equilíbrio  se desfazer  é  muito  elevada.  Admiro-me  muitas vezes  que  ela  se vá concretizando,  tantos dias, tantos anos.  Mas luto  por ele, claro.

Entendo, nisto,  a razão  dos  meus dias e da minha vida tão  preenchida,  sem  monotonia.
Faço por isso.
E,  nisto  mesmo,  está também  a explicação  dos exageros  das minhas ditas manias. É  vida,  é  energia.

E  nisso  mesmo,  está  ainda a razão  e a explicação  da energia  que coloco e dedico,   no  boliço  diário,  constante,  do  que  faço  com  e  pelos  meus  amigos. 

É  vida,  é  energia,  que  se vai  renovando.  Enquanto não canso, de vez. 
Penso  que  acabei.

Carlos Pereira Martins

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