sábado, 31 de dezembro de 2016

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

O primeiro prémio do Euromilhões saiu em Portugal... e então ?



Corri  mundo, é verdade, e não parei, ainda. Estive sempre, desde há uns 25 anos, em contacto directo com as chamadas Comunidades Portuguesas pelo Mundo. Ou o Mercado da Saudade, numa acepção mais mercantilista.

Mas o que agora pretendo salientar é a diferença de comportamentos ou sentimentos dos nossos compatriotas, cá e no estrangeiro.

É sabido e comentado  um certo  travo de inveja sempre que o vizinho do lado tem um carro novo, muda de casa para melhor,  sobe na vida e no emprego.  Não é sempre mas acontece muitas vezes. Vezes demais.

enquanto que, além fronteiras, muitas vezes quando chego a essas paragens,  alguém se aproxima, ou durante um jantar e dá a novidade, com um sorriso estampado, fulano, passou  a chefe disto ou daquilo, fulano é agora,  isto  ou aquilo. tudo sinónimo de singrar na vida e de alegria para , não só os amigos mas também os conhecidos.
E é essa uma grande diferença que constato, muitas vezes,  entre os portugueses de cá e os de lá. Sendo que lá, significa todo o resto do mundo fora das fronteiras do luso rectângulo.

Conjugando  verbos e fealdades,  ainda há poucos dias, quando o primeiro prémio do Euromilhões saiu em Portugal, uma estação de televisão fez umas entrevista na rua, á sorte, penso,  perguntando  o que faria se conhecesse o felizardo a quem saíra-se o primeiro prémio, os 62 milhões de  euros.

Todos os entrevistados responderam, mais coisa menos coisa, que lhe pediriam  uma parte,  isto  ou aquilo.  todos pedinchariam e houve até quem tenha dito que isso é demais para o felizardo e que  teria que repartir  consigo.  Outros disseram que tinham inveja de quem ganhou.

Excepto,  excepção,  descontinuidade na pedinchice,  para dois casais; um espanhol, de Barcelona, outro  do sul da Europa. Responderam que lhe desejariam que gastasse bem e com saúde o dinheiro ganho  e   que fosse muito feliz  com  a família e os amigos.

São as pequenas diferenças que deveriam ter feito já mais escola entre nós. Não significa que as pessoas não precisem, também ou mais do que as outras. Mas a pedinchice quase sempre a antecâmara para  a inveja que tudo mina,  está obviamente  a mais.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

A D. Hermengarda !


A D. Hermengarda !
Hoje, veio-me á memória uma outra Instituição viseense que pouco deverá dizer a muitos de vós, mesmo para mim já muito difusa, pelo menos quanto aos colegas que, como eu, por lá passaram.
Ao NUNO CARRILHO, estou seguro, que muito dirá. Façam-lhe chegar, se fazem o favor.
A D. Hermengarda era professora no Colégio de Santo Agostinho, competente como professora e competente como explicadora.
E, foi nessa qualidade que, todos os dias, no fim da tarde, frequentei as explicações da D. Hermengarda, com todo o respeito acrescento "A Espingarda", como nós a tratávamos entre dentes.
Morava ali no Largo do Massorim, mesmo ao lado da vivenda do Nuno Carrilho e dos irmãos.
Dava para, antes e nos intervalos do estudo, fazermos grandes futeboladas no largo do Massorim, servindo os bancos de pedra como balizas, sem guarda redes, contavam as que entravam por baixo de cada um dos dois bancos escolhidos como balizas.
Depois, ainda transpirados, lá vamos para dentro, responder verbalmente e apresentarão-nos "ao quadro", por vezes embaraçados pois as contas, a resolução dos problemas não batiam certo com o resultado esperado.
Mal nós sabíamos que essas situações viriam a ser, como mais tarde aprendi com o Manuel Freire, ... UMA CONSTANTE DA VIDA !
Já o disse, como colegas na Hermengarda, lembro o Nuno , o Xico Pimentel ... a Iasabelinha, uma moça muito bonita, para o meu gosto, loirinha e de cabelos a cair pelos ombros.
Havia outras e outros, a Isabel Maria, filha de uma amiga de minha Mãe, que trabalhava nos Correios, morava ali junto ao que é hoje o Mercado novo, prima da Ana Maria que morava junto ás bobas dos Aleixos, na Avenida da Estação, a Antonio José de Almeida, e que nos anos 70 e muitos vim a encontrar em Lisboa numa reunião inter Associações. Lembram-se das RIAS ? Eu era , com o Ferro Rodrigues e o Zé Antonio Vieira da silva, membro da Associação de Estudantes de Economicas.
Voltando á D. Hermengarda.
Havia também o outro Nuno, não recordo o apelido, morava num quarto alugado , e também a irmã, mais velha e mais apelativa, para nós, claro, numa casa mesmo ao canto direito da correnteza de casas dos Carrilhos e da D. Hermangarda. Eram de fora de Viseu, estavam em quartos alugados. Bom colega, também, esse Nuno.
A competencia e o rigor na educação eram coisas que a Senhora levava muito a sério.
Mas, certo dia, motivados pelos encantos da Isabelinha lourinha, houve quem tramasse uma coisa muito arriscada. Os rapazes dispunham-se num banco corrido junto ao quadro. Ao centro, havia a mesa, e do lado oposto dispunham-se as meninas. A D. Hermengarda ficava á cabeceira. As meninas estavam sempre de frente para a mesa, quando os trabalhos eram ali, e para o quadro , quando alguém ia á superfície de ardósia mostrar o que sabia.
Nessas ocasiões, os rapazes viravam-se de costas para a mesa, no banco corrido, para ficarem de frente para o quadro negro.
Vai daí, tal como estava planeado, um deles tinha um daqueles espelhos redondos que eram a outra face daqueles jogos de balançar uma bolinha que entraria ou não numa baliza, talvez se lembram, andavam muitas vezes nos bolsos dos rapazes.
E o jogo, redondo como era, tinha sido amarrado, com o espelho para cima, no sapato de um deles, não interessam para aqui nomes embora o "crime" tenha já prescrito.
Que era para colocar o pésito por baixo dos saiotes, ou vestido, da Isabelinha. E todos alimentavam a esperança de ver qualquer coisa, ao espelho.
Vai daí, uma das meninas deu pela marosca e, muito vermelha, denunciou a situação á d. Hermengarda.
Resultado... não conto agora, uma bronca e peras, talvez, pela primeira vez, se tenha usado a figura da pena suspensa, rapazes muito tempo envoltos na atenção redobrada do olhar de "pulseira electrónica" da D. Hermengarda, vergonha imensa e, tal como aquelas cabecinhas deveriam ter concluído antes, ninguém viu nem poderia ter visto, nada que fosse !
Creio que a Senhora D. Hermengarda terá falecido há já muitos anos. Sinto gratidão pelo seu profissionalismo, atenção e forma rigorosa de ensinar e fazer estudar. Fui até ao 5º ano, quase sempre aluno do Quadro de Honra, sem estudar uma linha em casa, só a partir do 5º, e devo o que sabia e aprendi a essa Instituição que era a D. Hermengarda. A Espingarda, com todo o carinho do mundo !
E, quem tiver passado pelas explicações da D. Hermengarda, ou conheça alguém que lá tenha andado, que faça o favor de se acusar ou dar o contacto. Par que se repartam carinhos e afectos.
Carlos

domingo, 18 de dezembro de 2016

Para meu conforto, passei pela Cruz Vermelha.



Acabei  de  voltar da Cruz Vermelha.
A Esperança voltou  também.    Mas, num dia  qualquer,  o  que  menos se deseja  e se quer,  vai ter que acontecer. Oxalá seja mais tarde,  desde que a qualidade  de vida seja  boa  e o sofrimento  não esteja presente.
Mas, num qualquer dia, Mario Soares e cada um de nós,  terá  o seu  caminho  a fazer.

QUE  VIVA  MARIO  SOARES !


A fraqueza das carnes alemãs - Olhe, embrulhe-me, se faz o favor, um de cada ... para levar !


E  trouxe.  não  um  de cada  como dava  vontade,  mas  alguns  bons  exemplares,   e  muitas  latas de chucrute ,  também.  Para  acompanhar.


















Natal com prendas abolidas e ... isto !


É  verdade. Resolvemos quase abolir as prendas  e  ainda agora regressei  a casa  e ... isto !

E  faltam  ainda  mais  umas quantas para comprar e, a maior,   do tamanho de quase uma parede,  só entregarão em janeiro. A prenda de  aniversário da  Peti,  da  Mãe !
Bom,  que  corra bem,  que consigamos almoçar  e brindar com os famílias de Lisboa  os anos da Teresa no dia 24  e  jantar em Viseu  com  o meu Pai,  consoar,  no mesmo dia  24.  E almoçar  com  ele no dia de Natal,  25.



O  Corte Inglês  continua  a fazer bom negocio  com  os cá de casa.
Roupa  interior  em  fibra que conserva  o calor  para o Pai cá de casa, para  ir  ao  frio  de Viseu !


 Mais  um  pontinho, dá gosto  ver  mas  dá um trabalhão  a fazer.

sábado, 17 de dezembro de 2016

Mais Munique !











Munique  1860 Clube de Futebol


e Bayern  München , Clube de Futebol







 A  natural  tendency  das  alemãs  para ...  o  abismo  !







Quando  olhava  a  estatueta,  dei  com  o modelo,  ao vivo !