quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Plenaria de Dezembro do CESE com Mme Christine Lagarde, Directora Geral do FMI


Durante grande parte da tarde de ontém, a Senhora Christine Lagarde, a nímero um  do  FMI, dirigiu-se ao Comité Económico e Social Europeu, na Sala do Parlamento em Bruxelas,  e explicou a politica daquela instituição, sobretudo, na parte que diz respeiro ás intervenções em países terceiros em dificuldades.

Teve uma postura sempre de Estado, não fugiu ás respostas sobre as contradições que existiram já em relação ás suas próprias declarações e de funcionários do FMI, e acabou por me obsequiar com o seu livro , assinado e dedicado, que na foto tem ainda na mão.


Houve, nesta Plenária e em relação á Senhora Lagarde,  algumas intervenções notáveis de Conselheiros do CESE,
Destaco  a de Henri Malosse, Presidente, sobre a situação actual de grandes dificuldades em vários Estados Membros, e a importancia de , ao mais alto nivel, o FMI  vir  escutar as opiniões da Sociedade Civil europeia e dialogar com ela. Na mesma linha, Georgio Dassis, presidente do Grupo de empregados e  Sindicatos, também a do Presidente do Grupo de empregadores e de Luca Jahier, o terceiro Grupo de interesses diversos, como as profissões liberais, no qual me  incluo.

Intervenções muito sérias onde tudo o que geralmente se ouve nas conversas e criticas do dia a dia, foi dito. Uma nota especial para a intervenção da Representante dos consumidores Gregos, a Conselheira, colega e amiga Kekelleki, com palavras que vinham do fundo do coração, mais do que da razão.




De resto, de tudo o resto, foi uma história já conhecida. concorde-se ou não, a politica do FMI e as receitas nas intervenções, quando lá chegam, tem sido sempre a mesma. E, a maldita austeridade, o ciclo do não recebe, não gasta, não produz, encerra, e assim  por aí adiante, foi dito com todas as palavras das cerca de dezoito linguas  que se ouviam nos auscultadores, sem surpresa para a grande maioria dos ouvidos.
Dos corações, apenas se viam os efeitos nas caras, estetoscópios não havia para ouvir as batidas.
Mme Lagrade  não  fugiu ás questões tecnicas mantendo a elevada postura de politica e estadista.
O gelo da mulher fria e  distante  que passa nas nossas televisões, foi quebrado logo de inicio pois Lagarde sabia que estava entre Representantes da Sociedade Civil europeia organizada e não de politicos puros, representantes de formações e familias politicas nacionais e europeias.



segunda-feira, 2 de dezembro de 2013