Durante grande parte da tarde de ontém, a Senhora Christine Lagarde, a nímero um do FMI, dirigiu-se ao Comité Económico e Social Europeu, na Sala do Parlamento em Bruxelas, e explicou a politica daquela instituição, sobretudo, na parte que diz respeiro ás intervenções em países terceiros em dificuldades.
Houve, nesta Plenária e em relação á Senhora Lagarde, algumas intervenções notáveis de Conselheiros do CESE,
Intervenções muito sérias onde tudo o que geralmente se ouve nas conversas e criticas do dia a dia, foi dito. Uma nota especial para a intervenção da Representante dos consumidores Gregos, a Conselheira, colega e amiga Kekelleki, com palavras que vinham do fundo do coração, mais do que da razão.
De resto, de tudo o resto, foi uma história já conhecida. concorde-se ou não, a politica do FMI e as receitas nas intervenções, quando lá chegam, tem sido sempre a mesma. E, a maldita austeridade, o ciclo do não recebe, não gasta, não produz, encerra, e assim por aí adiante, foi dito com todas as palavras das cerca de dezoito linguas que se ouviam nos auscultadores, sem surpresa para a grande maioria dos ouvidos.
Dos corações, apenas se viam os efeitos nas caras, estetoscópios não havia para ouvir as batidas.
Mme Lagrade não fugiu ás questões tecnicas mantendo a elevada postura de politica e estadista.
O gelo da mulher fria e distante que passa nas nossas televisões, foi quebrado logo de inicio pois Lagarde sabia que estava entre Representantes da Sociedade Civil europeia organizada e não de politicos puros, representantes de formações e familias politicas nacionais e europeias.
Sem comentários:
Enviar um comentário