sexta-feira, 30 de agosto de 2013

LOUCURA dos 50 !




 Fui, no passado domingo, ao Teatro Villaret,  ver um  belissimo espectaculo, "Loucura dos 50",
com elenco  de  excelentes actores mas, mais importante,  bons amigos!

Dei  a tarde por muito  bem  empregue e estou farto de recomendar  a amigos e conhecidos. dá para recarregar um pouco as forças contra o desanimo, as amarguras dos tempos que, infelizmente,  se vivem,  dá  para rir por vezes a bandeiras despregadas quase do primeiro ao último minuto.

No dia em  que lá fui, estreou-se o  Carlos Cunha e esteve excelente, como os outros.

Mas, não consigo entrar no Teatro  Villaret sem recordar uma visita  que fiz com os meus pais a Lisboa, era ainda muito jovem, e uma ida ao teatro, ver uma peça com  o Raul Solnado.

Estavamos na bilheteira a comprar os bilhetes e passou o Raul.  Lá me deu  o autografo da praxe, fiquei radiante e estavamos muito  longe  de pensar   que,   muitos anos depois, viriamos a ser Bons Amigos, a partilhar muitas vezes o camarote da Direcção  do nosso Belenenses, a viver em  conjunto   momentos de grande alegria e outros  de nem tanta... mesmo algumas amarguras... !  O futebol  é  assim  mesmo, em todos os Clubes.

Aqui  fica a reprodução do autografo que o  Raul   me deu  por volta do final dos anos 50, inicio da década de sessenta, na bilheteira do Villaret.
 No elenco  desta peça  está  o Fernando Ferrão. Um amigo, como o Raul, um Belenenses como eu,
uma pessoa  que muito  considero. Aliás,  não sei se sou mais amigo dele ou do filhote  que  comecei a ver no Restelo  desde  que era menino de colo.
Amigos como estes, não há muitos e sei  que posso escrever em nome de nós os três :

VIVÓ  BELÉM !

E fica  também  uma  homenagem  fotográfica  ao  Raul tirada no Restelo




sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Em memória de Urbano Tavares Rodrigues


Visitei o Urbano em  sua casa  há menos de duas semanas.




Sempre a mesma simplicidade, a amizade para com os amigos, igual ao Urbano, desde sempre.
Pareceu-me muito debilitado mesmo tendo em conta a sua insuficiência cardíaca.
Custou-me muito  deixa-lo, á saída,  depois de alguma conversa.



Guardo de Urbano Tavares Rodrigues  a enorme tolerancia para com  a diversidade que é esta enorme  e  disforme  fauna humana.

Até sempre e obrigado pela referência que foi e continuará sempre  a   ser para mim.