sábado, 17 de fevereiro de 2018

De volta ao Fontelo e ao Académico de Viseu ! - Se possível for, recomendo uma distinção

Adenda
Volto a esta publicação para  mais uma consideração e uma sugestão.
O que ficou dito sobre Fernando Ferreira significa que ele é  um valor  do desporto viseense e, sobretudo,  um exemplo a seguir para a juventude do nosso distrito.
É assim  que me atrevo  a lançar a ideia, muito especialmente á consideração dos meus bons amigos Presidente Almeida Henriques,  José Junqueiro e Dr Jorge Silva, de  uma distinção da Camara Municipal da nossa cidade a este desportista de eleição.
Agora que as autarquias passaram  a olhar e poder  promover o desporto, coisa que nos anos da minha juventude era rara, difícil  e pouco lembrada,  distinguir o mérito desportivo  será, sobretudo,  dar um  motivo  e um exemplo á juventude para  o adoptar e seguir.
Não é fácil  a um cidadão, um jovem  do interior,   guindar-se ao ponto  de ser reconhecido   por  todo   o  país desportivo .
Outrora, no meu tempo  de jovem,  o Rodrigo Moura e o Bastos, os dois chamados á Selecção Nacional  de juniores,  teriam  merecido  uma distinção  de mérito desportivo pela autarquia viseense. Nem faço ideia se ela existe. Que seria muito adequada,  seria.
Fica uma ideia singela, certo de que, se esta for realizada,  muitas mais se seguirão. É importante que o valor seja reconhecido em vida, neste caso, na flor da idade.
Bem  a merecia, neste caso,  o Fernando.  Peço desculpa pela intromissão. No reconhecimento  do mérito,  como no bem comum, fica muito bem  que as forças políticas, todas,  sejam convergentes e esqueçam  o que  as distingue e faz divergir.

Carlos Pereira Martins

________________________________________________________________________________



  
Fazia  horas  para ir visitar o meu Pai.
Resolvi  parar no parque do Fontelo e, uma vez lá,   fui dar uma olhadela  ao  interior do estádio onde joguei dois anos,  nos juniores do Académico,  quando era ainda  estudante no liceu de Viseu.

Mal  eu adivinhava que, uma vez lá dentro e enquanto passava os olhos pelo bonito estádio, lá bem  no meio do relvado, mesmo  no  circulo central,  um vulto  cruzava o olhar com o meu.  Desci e era mesmo  o meu velho amigo  das lides azuis,  o Manuel Cajuda.

Explicado  o encontro fortuito,  a conversa situou-se logo nos anos em que Cajuda treinou,  no seu dizer,  o seu amor  quanto  a Clubes,  na Presidencia do Dr Ramos Lopes em que tive a honra de fazer parte, com o saudoso Major Baptista da Silva, da Mesa da Assembleia Geral.

Não  poupou, como não poupa,  elogios ao Dr Ramos Lopes, o que muito  me  alegrou, um grande Belenenses e um bom amigo.

Ficou  prometido novo encontro e deste, resultou já uma foto que a FNAC  imprimiu  e levou uma expressiva  dedicatória.

Da passagem desta manhã, de novo, para a troca de fotografias,  pelo Fontelo,  revi  um outro amigo, viseense  de gema,  orgulho do futebol  das terras de Viriato,  dono  de um  remate  de canhão,  coisa que faz falta  a qualquer equipa ganhadora e  que passou   algumas  épocas pelo Restelo deixando o seu nome gravado pelas melhores razões,  o Fernando Ferreira.
Para além  destas qualidades  e do antes quebrar que torcer, próprio  da descendência do pastor dos Montes Herminios,  o Fernando é acima de tudo  um homem bem formado seguindo  as virtudes e valores dos seus progenitores ilustres viseenses também.

Foi, portanto,  uma manhã  a matar saudades.
Claro  que haverá outras no futuro e com Manuel Cajuda ficou já apalavrado  um próximo almoço.




Nesta  baliza marquei  o meu primeiro  golo oficial.  Num jogo de Juniores contra o Covilhã.

Uma manhã de chuva torrencial como nunca mais vi, frio  intenso e granizo.

era meu treinador Osvaldo Silva,  antigo  internacional  e jogador do Sporting.
Antes del, tinha sido treinado dois meses por José Maria Pedroto que passou pelo Academico  antes de ir para o FC Porto.