segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Piscinas do Fontelo, em Viseu, minha cidade natal


Nado há 18 anos, de dois em dois  dias  e  dá-me gosto usar a touca deste  Supercampeão !

Michael  PHELPS  acaba de ganhar mais  cinco medalhas de ouro  nos jogos olímpicos. 
A par de Hussain Bolt  no atletismo,  é  um  supercampeão  , uma  lenda viva do desporto.

Ao nadar  com uma touca com o seu nome,  presto lhe homenagem e ...  nado mais rápido !




 Nas  Piscinas do Fontelo   tenho  a possibilidade de escolher entre três tanques  com água muito bem tratada,  límpida  e  com aspecto magnifico.

Para além  disso,  um  maravilhoso relvado  faz as delicias dos frequentadores.  
É bom viver em Viseu!!!



quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Duas camisolas oficias, a branca e a amarela, da Volta 2016

Aqui, só  assinaram  Campeões.


Na Camisola Amarela:
Marco Chagas, vencedor da volta em 1982, 193, 1984 e 1985;
Alejandro  Marque vencedor em 2013;
Joaquim Gomes, vencedor em 1989 e 1993;
Gustavo Veloso, vencedor em  2014  e 2015;
Ricardo Mestre  vencedor  em  2011;
e  Rui  Vinhas vencedor  em  2016


Na Camisola Branca:
Alejandro marque, Marco Chagas, Delfino  Pereira, Gustavo Veloso  e Paulo  ferreira, vencedor de uma etapa na volta a França.


Em defesa de um aspecto essencial da soberania da Nação portuguesa



O  OBJECTIVO  DESTAS  LINHAS

A língua portuguesa, uma das mais faladas  em todo o mundo, é, em paralelo com a manutenção das linhas que delimitam o território continental  que se mantém  imutáveis há cerca  de oitocentos anos,  situação sem paralelo na Europa, uma  das poucas   e últimas manifestações claras de soberania de um  povo  que  atravessou oceanos antes  que outros o tivessem tentado,  estabeleceu  novas rotas de comercio  entre continentes,  soube fazer a ponte entre o oriente desconhecido  e a Europa  e continuou  esse trabalho de  descoberta,   inovação  e  conhecimento  até ás Américas.


O objectivo  deste texto  é o de alertar para a importância de defender  a língua portuguesa, criar hábitos de  proximidade e boa utilização da escrita e da palavra e evitar um  fenómeno que muito nos preocupa, o da degeneração da língua.


Que não se entendam  no  texto e nos exemplos enunciados  quaisquer criticas seja a quem seja.

Não sou perito  em questões de letras ou da própria língua portuguesa.
Tenho da nossa língua o conhecimento essencial  que a escola primária, depois o liceu e mais tarde a universidade me deu. Sou um contínuo aprendiz no que á língua portuguesa diz respeito.

 A minha universidade não foi a clássica, um curso de letras. Foi a técnica, economia. Estou, portanto, longe de poder ser entendido como um pretensioso erudita a ditar sabedoria  e  sentenças.

Que não se conclua  um sentido critico em relação a  comportamentos  das gerações mais jovens que possam  vir a ser referidos.  Pelo contrário, se há valor que muito aprecio é o respeito pela diversidade, pela diferença e pela evolução natural dos hábitos, costumes, práticas e culturas.


Mas,  atento que sou á forma como a língua é tratada, como é utilizada, á sua própria evolução nos tempos,  aos sinais que recolho  dos profissionais da palavra,   esses cujo exemplo  e a prática têm um valor  acrescido,  os profissionais  dos meios de comunicação   falados ou escritos,  também  dos sinais que me chegam da  população que progride nas  áreas do conhecimento, seja das ciências, das artes ou das letras,  esses, naturalmente ,  com obrigações igualmente acrescidas no que se refere á utilização da íngua mãe,   confesso que tenho que manifestar  uma enorme preocupação por um fenómeno que não posso classificar de outra forma que não seja o da galopante  degeneração,  adulteração e desagregação da língua portuguesa.


Inúmeras foram já as vezes em que  perdi a descrição e  o  afastamento  que deveria  em  situação normal manter,  para  alertar para incorrecções crassas,  grosseiras, daquelas que  em tempos idos serviam para caricaturar quem acerca do assunto estava a zero,  seriam  intoleráveis para  um iniciado na aprendizagem do mais elementar.

Na  verdade, o  meu  insucesso tem sido enorme.





NO  QUE  SE REFUGIA  QUEM  À LINGUA  NADA  LIGA


Recorre,  frequentemente,  quem  tem tais comportamentos e falta de conhecimentos, ao argumento   que as línguas evoluem, que há que estar preparado para a evolução da nossa língua, também.

Para que não haja mal  entendidos,  refiro desde já    que  a utilização   da linguagem quase simbólica que tanto sucesso faz, por exemplo,  nas mensagens de internet e nos sms  dos telemóveis, os  “k”  em vez de “que” e muitas outras do género,  devo dizer que não é isso que me preocupa, não será por aí que a língua portuguesa  entrou  e continuará um processo degenerativo.

O que preocupa é que o argumento  ou  desculpa  do  não saber e persistir  no  erro, é utilizado por quem fala e escreve  em situação normal,  fora do  informal da linguagem das mensagens, por quem  escreve e lê os noticiários, nas conversas ao telefone, nas chamadas que recebemos,  nas noticias que ouvimos, lemos  e nos entram pela casa e pelos ouvidos dentro, cada dia, a cada hora e nos ferem os sentidos e o orgulho dessa réstia de soberania e sentido  de  povo  singelo  e de nação,  que é o facto de termos uma língua comum e reconhecida.  E, podia até nem ser  o caso, mas ainda por cima,  que bonita que ela é !


Vamos colocar isto de forma  clara.  Tomando  como   bom  certos  argumentos  ou desculpas  como  a  da evolução da língua,   “que mal faz, pois o que interessa é comunicar e que nos entendam”,   a de simplificar,  dar e ter menos trabalho  a  escrever,  uma coisa é certa,  no inicio, nos tempos  primitivos, assim foi.   E  as pessoas evoluíram, desenvolveram formas de expressão  mais refinadas,  mais completas,  se bem que mais complicadas. com muito mais sinónimos e palavras que, usadas  por forma muito adequada a determinadas situações, davam e dão delas percepções mais exactas, com outra sonoridade, com outra beleza, com outro encanto e encantamento  para explicar, definir,  narrar  com objectividade  situações, coisas simples ou complicadas.    Por   vezes  acontece-nos,  com  a arte de quem escreve ou diz um texto, quase nos   ser  transmitida  a cor, o cheiro, o sabor, enfim, o que só pelos sentidos nos costuma chegar.

Quem nunca apreciou a beleza de uma boa leitura, não importa o género preferido,  tem do mundo e do grau de desenvolvimento atingido pela humanidade  uma visão  muito  incompleta.

É  como  se    perante um excelente manjar só tivesse provado, levado á boca,  o garfo.

Reafirmo,  não critico quem não lê, não gosta de ler, não aprendeu a ler como hábito. Mas não desisto de lhes fazer ver que estão a desperdiçar mundo, natureza, progressos elementares da humanidade.  

Realmente,  se comunicar,  ainda que por  monossílabos,  seja suficiente,  fica-lhes um  prazer que é dado por uma evolução  da humanidade, em particular do mundo português,  de  que não sabem   nem  tomaram   o sabor.


E   estão, no fundo,  a   dar de barato, a alienar  uma das últimas réstias de soberania  do povo a que pertencem.  A  de ser português. 






VALERÁ  A  PENA  DAR  ALGUNS  EXEMPLOS  DO  QUE  FALAMOS


Eram,  até há poucos anos, exemplos básicos, a roçar  o ridículo para quem os usava, mesmo por lapso,  reveladores, obviamente de  ausência  de saber.

Coisas  simples e, para os que do português fazem ainda a sua língua,   exemplos caricatos e que hoje são, infelizmente, de uso  quase corrente:  

  • “dizeria-lhe” em vez  de  dizer-lhe-ia;

  • “ diz a ele”   em  vez de diz-lhe .  Esta muitíssimo  usada  e  quase já ninguém sabe utilizar a forma correcta.  Aflige  ouvir  ser utilizado, dito, de uma mãe com 40 anos para um filho com 7 ou 8.  Mas acontece com muita frequência e, pior do que tudo, faz escola. Já fez escola para a mãe e faz agora  para os filhos. 


Dos muitos exemplos que poderiam ser dados e acrescentados,   ficaremos  apenas pelos  que vamos ouvindo  proferidos por, sublinho,  profissionais da palavra e da escrita, não citamos qualquer outro cidadão comum sem responsabilidades acrescidas  neste aspecto de correctamente falar e escrever a língua portuguesa.
São  muitos e,  por vezes, não fosse triste a situação, poderiam  divertir-nos imenso.

No  dia 3 de Setembro já de 2014,  numa notícia  sobre a volta a Espanha ,  dizia a locutora de um canal de televisão de nomeada  que o corredor,  depois da queda,  “ foi saturado”  com  vários pontos. Convirá apontar a correcção,  sejamos, pelo menos aqui,  didácticos e o correcto seria  suturado, cozido,  com pontos.

Logo  no dia seguinte, a 4,  a mesma locutora que fazia o jornal das 20 horas,  referia-se a qualquer “peseudo  caso"   de que  se falava. Quereria   e  deveria dizer  pseudo.

Nessa época  que  continuou   mesmo  até aos dias de hoje,  falava-se muito dos “foncionários”. Os “foncionários públicos”  e , em geral,  os “foncionários.  Pretender-se-ia dizer os funcionários, obviamente.  Mas  também  dizem  muitas vezes que, por exemplo, os hospitais “foncionam  “ mal !

Apetece-me  escrever  que  o nosso problema  não é  o  “foncionamento”,  é  a falta de  saber  e querer falar bem  a língua que é a nossa.

Recentemente,  na RTP 1,  sobre o golpe de estado na Turquia,  muitas vezes a locutora de serviço  falou nos  “helecópteros",  e, por arrasto, entrando  nas  noticias nacionais,  continuou a falar do recurso a meios aéreos, “helecópteros “,  em  vez de helicópteros.   
Agora mesmo,  semana em que o território nacional é um imenso  campo  de lavas,  nos vários canais televisivos  se noticia  a chegada ao terreno  de “helecópteros”.


Mais recente ainda, RTP 3, dia 28.7.2016,  notícia sobre as ilhas do Porto. Ficamos a saber que as Fontainhas iriam ser transformadas em  “lojamentos”  para turistas e os moradores desalojados.


Ainda no dia da chegada da Volta a Portugal  a Lisboa,  em  plena Praça do Comercio,  na zona  de acesso reservado a convidados das Equipas, patrocinadores e organizadores,  dos vários filmes publicitários que passavam num ecrã gigante,  chamou-me a atenção um da Rubis Gás  onde uma   personagem  dizia    “sâjamos felizes” !   Pois sejamos,  estimada senhora que isso é o que mais importa, a felicidade ,  mesmo  falando  mal.

Já no  passado dia 3 de agosto, a antena 3  noticiava os incêndios na Ilha da Madeira  e  em vários pontos do Continente.  Ficamos a saber, pela voz da profissional da palavra, da comunicação  que  o dizia,  que “vários incêndios   desvastam  o  país “  

Mas,  o mau gosto  ou a ausência de sensibilidade, chegaram mais longe, na mesma radio,  quando,  logo de seguida se noticiava a presença  num  dos festivais  de musica  nesse dia   de um  cantor  que,  “esse sim,  prometia incendiar  toda a noite”  !   Falta de sensibilidade,  falta de  solidariedade,  falta de tempo para parar e pensar antes de falar ou ler o que lhes colocam á frente. É pena, muita pena.



-  O QUIÇÁ

Há curiosidades que se repetem  em  muitos comportamentos  que  valerá  a pena  referir:  muitas vezes,  acontece com  muitas pessoas  que  sendo  quase ignorantes em determinada  matéria,  tendem  a copiar e repetir  o  que ouvem,   repetir  o que  pensam  ser novo e bom, ou muito bem . Coisas ouvidas de outras   pessoas  que muitas vezes são tão ignorantes como elas mas que, por lhes parecer que isso  será boa capa para esconder a real ignorancia,  repetem  logo que tenham  para isso  uma oportunidade.  Acontece , por exemplo,  com  vários comentadores desportivos,  recém chegados da pratica do futebol   ao  papel  de comentadores desportivos,  com  jogadores a quem  as televisões dão as primeiras oportunidades de uns segundos  de “centro do mundo”,  em  entrevistas relâmpago mas em directo.  E lá vem  o  “quiçá”.
Pela minha parte,  logo que um comentador,  um  qualquer entrevistado,  diz  a palavra chave,  o “quiçá”,  muitos com ar  de  apresentação  de um diploma de sabedoria e de  adiantamento cultural   comprovado,  convencimento,  concluo que está no preciso momento de desligar a fonte de informação  ou  mudar  para outra.


Mas estes comportamentos,  neste  pequeno  universo  a que me referi,  vão  sendo corrigidos, quase de forma automática, com o passar do tempo.  Lembro-me de um reputado comentador desportivo, homem de relatos de futebol, de outrora,  que  vinha todas as manhãs, cedo, á radio  fazer o seu comentário  ao acontecido  nos jogos da jornada.  O homem era tão rebuscado que  o que dizia,  e era bastante em quantidade de palavras,  tudo espremido,  não dava mais que um chorrilho  de  palavras difíceis,  de emprego duvidoso e despropositado naquela circunstancia.  De inicio confesso que me aborrecia a verborreia. Depois,  passou  a divertir-me. Agora  que está também nas televisões,  deixou  os cuidados   e  exageros  com a linguagem  para  as vestimentas e o penteado  e  está tudo  muito mais normal. Quem diria. É um senhor  para quem o vê e ignora  esse passado.  Ainda bem.  Por  vezes,  o tempo  tudo  muda.











  • FALAR NA SEGUNDA  PESSOA  DO  SINGULAR , COMUM NOS  JOGADORES DE FUTEBOL 


De inicio  não entendia o porquê.  
Ter  na frente  um  qualquer jogador  de futebol,  a maioria das vezes dos que passaram  a jogar  noutro  país,  a responder a perguntas de jornalistas ou  profissionais  com  muito  mais idade,  com outro nível  de reputação  junto  do publico e   até  de educação,   e  vê-los  serem  questionados  com  a deferência com que se trata quem  não nos é próximo e responderem  com  um “tu  cá,  tu  lá”,    dava-me  que pensar. 

De inicio  e durante  muito  tempo  pensei  que se devia exactamente ao facto  de muitos deles jogarem  fora de Portugal  e  o efeito, por exemplo , da língua inglesa  em que o “you”  é o mesmo  no tratamento  por tu  e no nosso tratamento  por você   ou  por senhor.

Entenda-se que nada tenho contra ao tratamento por tu. Mas tudo no seu contexto. Tem  sempre que haver qualquer coisa em comum que seja a ponte, o elo que o justifique. Ou a amizade, proximidade, partilha de ideias comuns,  partilhe de ideologia,  partilha  de   credo religioso, de fraternidades.

Não  naquela   ausência  de  razoabilidade que por vezes pode dar a ideia de  convencimento  de superioridade,  mas de facto  não o é,   que roça  o despropósito como   é  usado.
O que é facto,  talvez por nada poderem fazer contra isso,  por se ter tornado tão habitual  ,  tão  fortemente utilizado,  os comentadores  mais formais, ou mais naturais,  até os dirigentes e técnicos,  passaram  a  utilizar a estratégia do : se não os podes vencer,  então,  junta-te a eles.
E passaram  a fala no mesmo tom.


Passado  que  foi este tempo  de análise e de  tentar   compreender,  encontrei  a resposta,  a explicação.

Reparem,  para quem  não saiba  conjugar os verbos  correctamente em  mais do que uma forma, conjugá-los na segunda pessoa do singular,  o tu,  é a solução.

E  com  as formas reflexas  é exactamente o mesmo. 
Um  “dir-lhe-ás”  virou  com a maior naturalidade um “dirás-lhe”. Coisa  que  outrora dava, por ridícula e errada que é,  para  caracterizar como um “zero”,  ama azémola,  quem  o dissesse ou escrevesse.

Mas isto ouve-se , há já bastante tempo,  da boca de entrevistados e de profissionais nas nossa rádios e televisões.

Um   “far-lhe-ias   mal”,  virou  quase  como regra  um   “fazerias mal  a ele”.



Mas o que de facto  se esconde por trás  do  “tu cá tu lá”   é  a dificuldade e ignorância na construção de frases   com  o  sujeito   indeterminado. 
Tomando   um  ou  mais exemplos, torna-se mais  fácil  entender  o que está  em causa,  a dificuldade e o forma  expedita de a vencer. 
Querendo  dizer:  não  se  “consegue gerir isto assim”,  “não  se consegue  chegar lá e vencer”,  “não  se pode  afirmar  de animo  leve”,   a  forma  encontrada é,  numa  grande maioria de situações,  usar a segunda pessoa  do  singular :  “não consegues gerir isto assim”,  “não  podes chegar lá  e  vencer”,   “não  podes  afirmar de animo  leve”.

Ao  contrário do que possa parecer ,  nada tem  a ver com o uso  da  segunda pessoa do  singular, nem , tão  pouco,   com  o  “you”  da língua  inglesa.  É, tão só,  não saber   usar  ou conjugar  o  sujeito  indeterminado.  
O problema não é,  apenas  ou exclusivamente,  dos jornalistas   como poderia parecer.
É  mais visível nos profissionais da comunicação  dado  que todos os dias se encontram em exposição pública. O problema  abarca  já  várias  gerações e é transversal á sociedade.
O problema é que deixou de se ser exigente na aprendizagem e, sobretudo, no uso corrente das palavras do dicionário da língua portuguesa, no bom uso, na dicção, na escrita e na fonética.

E, por ser extensivo a várias gerações, começam a faltar, de facto,  quem ainda saiba falar e escrever correctamente e corrigir quem não sabe .
Não  haver  sensibilidade nem  conhecimento  par parte  de  quem  deveria  corrigir é dramático.  Falta  a sensibilidade porque falta o conhecimento.
Falta o conhecimento por deficiente aprendizagem,  por deficiente ensino  e  por  muita  falta  de interesse  em  conhecer e bem falar a língua  mãe.  
E  tudo  isto se pode corrigir. com  muita motivação.
Está mais do que provado  que os insensíveis que  são  muitos,  também são capazes de chorar.
Choram  por boas causas,  por alegrias  como recentemente com os feitos do desporto nacional.
então,  temos gente, só  é  preciso  motivá-los,  mostrar-lhes  a razão  da importância de bem  falar e bem escrever  a língua que ainda nos dá uma réstia de soberania. A nossa.
   

Numa grande  parte   de  situações,  aquilo  que parece  um  abuso,  uma  falta de senso,  o tratar do pé para a mão  alguém  que  não nos é familiar,  amigo,  pessoas muito mais velhas,  entrevistados  , etc,  por tu,   ou  por  um “você”   com  entoação que soa a ordenario,  rafeiro,     estaria resolvido  com  uma pequenina dose  de bom senso. De parar para pensar.  Bastaria que   quem  entrevista,  quem  atende num estabelecimento comercial,  que  se dirige  a outra pessoa,  simplesmente retirasse  o “você”  ou  o “tu”.   Mais uma vez  a questão  do sujeito.  E, assim,  tudo ficaria resolvido. Tudo   soaria melhor.
“ Acha  que  a Selecção  vai  ganhar ? “
“ Que tamanho usa  nas  camisolas ? “
Assim,  sem  você  nem  tu,  muito simples.

E,  tudo  isto,  É  MUITO  A SÉRIO.  E  não, como  os desleixados da língua  fizeram  crer que seria  mais  popular  e  criou  má escola,"É  MUITO À SÉRIA " !
É À SÉRIA,  não  existe.  É   muito   a sério.



  •  ENTÃO,  O QUE FAZER ?


- A  defesa deste  ponto  importante  da  soberania nacional,  a língua,  passa,  a meu ver,  pelos programas  e exigência  no  ensino  do  português, naturalmente,  pelas escolas, pela formação dos próprios professores,   mas  não basta.

É  necessário  motivar uns e outros,  quem  aprende e quem ensina  para  a defesa de um  aspecto  que tem  a ver muito directamente com o ser  português,  com a soberania, como já foi escrito.


 -  Passará  ainda,  quanto  aos meios de informação  escrita e falada,   por  um  escrutínio  especial.  É necessário  que  os meios de comunicão social  sejam  escrutinados,  avaliados,  compensados em notoriedade ou, pelo contrario,  em  falta de qualidade,  na medida em que melhor  ou pior  façam  uso  da língua portuguesa correctamente  escrita  ou  falada.

Envolva-se  quem  mais tem feito  pelo  português:  as entidades normalmente ligadas ao Prémio Pessoa,  a fundação Calouste Gulbenkian,  a própria Presidencia da Republica  e  o Parlamento.

Um   prémio  anual a quem melhor   faça uso  e  defenda  a língua portuguesa. Daí  resultará  algum impacto nas vendas,  na reputação  com  impacto quer   nos anunciantes   quer   nos proveitos.

Mas,  por favor,  faça-se  qualquer coisa.

Pela minha parte,  estou  disponível  para colaborar  num  projecto  que  vise  defender  essa  réstia da soberania  e  do  querer  ser português,  sem  que isso invalide o respeito e vontade  do sentimento  plural  de integração  com  outros povos e culturas. No plural  teremos mais riqueza, certamente. Mas não deixemos  que a nossa cultura e identidade   possam  degenerar  tão  facilmente  por  outra razão   que  não  seja  o  desleixo  e a falta de vontade de afirmação.


Carlos Pereira Martins



Carlos Pereira Martins  

Foi  Director financeiro e Director Internacional do Montepio Geral.

Membro do CES português, durante vários anos
Membro, durante 9 anos, do CESE - CES Europeu
Presidente da comissão Executiva do Conselho Nacional das Ordens Profissionais

terça-feira, 9 de agosto de 2016

TELMA MONTEIRO ganha no RIO 2016 a primeira medalha olímpica portuguesa destes jogos , BRONZE com sabor a Ouro !




PARABÉNS   minha amiga  TELMA  !
Esta medalha  Olímpica sabe  a platina e foi conquistada  com a força, coragem, saber e persistência para vencer as adversidades de uma cirurgia quase a meio do ano das Olimpíadas !



A última vez que encontrei a Telma  foi num  dos  muitos voos  que  vamos fazendo, 
por  razões  diferentes. 

A nossa Menina, judoca,  Campeã  Europeia  e portuguesa  de  grande raça e persistência,   acaba de conquistar a tão merecida Medalha Olímpica  no  RIO  2016.  
Já  a felicitei e dei- lhe  coragem   antes do combate final.  




Neste dia,   neste voo, por minha interferência, a  Telma  veio  para a executiva e teve  as boas  vindas  a bordo  de toda  a  tripulação  e  do  próprio 

Comandante.  Ao  vê-la  a bordo,  sentia-me mal  se  a Campeã  não  tivesse   esta atenção  mínima  por parte da TAP.  Ganhei  uma excelente companhia até Lisboa.

sábado, 6 de agosto de 2016

Volta a Portugal 2016










O russo  Camisola branca,  o  lider da Juventude
Rui   Vinhas,  de amarelo






Viseu,  a chegada á minha cidade.
Aurora Cunha, sempre  a amizade que perdura.
Gustavo  Veloso 






As  assistentes da Volta  continuam  a ser  da maior  simpatia  e beleza !


O  meu  carro  teve  o  dístico  de convidado  o que me permitiu  acompanhar livremente  as etapas onde  pude  ir





 Em  Viseu,  tive  mesmo  direito  á  oferta  da medalha  da Etapa da Volta  o  que  muito  me  honrou.

Na  Nazaré   aproveitei  o Clube  da Volta
 e   estive  com  vários amigos  do ciclismo. aqui, o Delmino Pereira, Presidente da F.P. Ciclismo
Em  Viseu,  no dia da Etapa da Volta,  houve  um  grande churrasco  no Clube  da Volta  que  a  todos  muito  agradou
O  Campionissimo  e  amigo  de há muito   Marco  Chagas