sábado, 7 de outubro de 2017

Jean-Claude Trichet veio a Portugal provocar e insultar os portugueses e o País .

É  inadmissível e contra isso  me insurjo, certamente como  a maioria  dos  portugueses.

Um ex  Presidente do Banco Central Europeu,  Jean-Claude Trichet, em  funções  na altura em que a crise financeira  americana  eclodiu  e  fez  despontar a crise  financeira  na Europa que, posteriormente  evoluiu para crise económica e para as chamadas "Crises das Dividas Soberanas" , pasme-se,  veio a Portugal e perante dois jornalistas  que  lhe mostraram  apenas  os  seus  simpáticos sorrisos e não demonstraram  ter conhecimentos  ou  espírito  jornalístico  para o confrontar  com  uma  pergunta obvia.

Trichet,  certamente  por razões ligadas  á idade,  evidenciando, na melhor das hipóteses alguma senilidade mental,  para não  ter  que reconhecer  que se tratou de maldade  ou  provocação  politico,   afirmou  perante dois jornalistas de uma  reputada radio   que  lhe deu  os seus  microfones,  que  a crise europeia  não  teria  acontecido  se a Irlanda, a Grécia e Portugal  tivessem  cumprido  o  Pacto de Estabilidade    e   as  regras  da UE.


Ora,  se há  evidencia  demonstrada e reconhecida  por  quem  tem   conhecimentos  para  o fazer  e pela  generalidade  dos políticos  e populações  europeias,  americanas  e  por todo  o mundo,  é  que  a  Crise   teve    origem  na  falta de regulação  dos Bancos  e Instituições financeiras  americanas,  na  falta de controlo,  especulação  e  procura  de lucros  como  se num casino  estivessem  a operar.

Vir,  um  ex presidente do Banco Central Europeu,   falar  nesse passado  e origem  da crise  europeia  e mundial,  omitindo  esse  "pequeno"  pormenor,  é,  ou maldade,  ou incompetência,  ou  provocação  politica,  ou  tudo  junto,   com  o descaramento  de o fazer    dentro  de  portas  de  qualquer  um  dos  países por ele referidos.


Tão  mal  quanto  ele,  estiveram  os jornalistas  que o entrevistaram, incapazes,  por  desconhecimento  ou  por  postura  subjugada, de  lhe lembrar  esse  pormenor.


Em  boa  verdade,  tão  ilustre  personalidade  e sapiência,   não  deveria  sair  de Portugal  sem  que  o  Primeiro  Ministro  ou  alguém  por ele encarregue,  lhe oferecesse  uma  lembrança  que  lhe recordasse,  para o resto  da vida,  esta  sua  visita.
Uma peça  da Vista Alegre costuma ser usual, a quem  nos estima. Neste caso,  para que mais  e  melhor  se pudesse lembrar de Portugal,  uma boa peça  de porcelana das Caldas da Rainha,  seria  muito adequado,  por ser bem  nacional.



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