Tenho na memória todos estés eventos e rituais que fizeram parte da minha infancia, adolescencia e educação.
Chego mesmo a recordar os cheiros muitas vezes agradáveis e associados a cada uma destas solenidades ou eventos.
Este ano, estou em Viseu, vim visitar, nestes dias de pausa, o meu Pai.
Ontém á noite, depois de jantar, saí da Pousada, o antigo Hospital de São Teotónio, local onde nasci, agora uma das Pousadas de Portugal, desci ao longo do Café Paladium, que tanto frequentei nos meus anos de Liceu em Viseu, cheguei ao Rossio e deparei já com muita gente á espera da saída da Procissão da Igreja dos Terceiros para se dirigir á Sé de Viseu.
Ainda subi a longa e ingreme escadaria da Ordem Terceira e fui ver, no interior, o ambiente, recordar e avivar memórias antigas e ver os preparativos para a procissão.
mas, no íntimo, fui á espera de voltar a saborear o cheiro que tinha na memória do rosmaninho com que imaginava o chão da Sé estivesse coberto. Mas isso, já não há.
Mas, como me disse, há anos que deixou de haver.
Avivei a memória e recordo, realmente, que havia um destes dias em que as pessoas, depois do jantar, iam de igreja em igreja, todas elas bem engalanadas, num ritual de visita a todas as igrejas.
Interior da Igreja dos Terceiros
Saída da Procissão
Saída da Igreja da Ordem Terceira
A Igreja da Misericordia de Viseu
interior da Sé de Viseu
Sé Catedral de Viseu
A Estátua e o largo de D. Duarte
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