quinta-feira, 29 de junho de 2017


Espectáculo no Meo Arena a favor das vitimas dos incendios.
Uma vez mais, o comportamento de Salvador, mesmo em frente do Presidente da AR, gozando com os seus "descuidos" e a possibilidade de o publico o aplaudir, colocam-no num mundo de fadas, endeusamento e idiota que só fará bem em emendar e descer á Terra. 
Retomo o que escrevi no dia 4 de Junho:

4/6 às 21:31 ·
Sei que é preciso ter a coragem e o distanciamento de quem não está dependente dos "media" que dão empregos, do politicamente correcto, das lamechices que alimentam o dia a dia mas fazem "singrar na vida", por simpáticas e cativantes que são essas posições, para deixar expressa esta minha opinião.
Claro que gostei muito e vivi a vitoria de Salvador Sobral e da Luisa na Eurovisão.
Mas, desde o primeiro momento, das reacções , entrevistas imediatas, do bater seguido em teclas que produziam um mesmo som, para mim um mesmo ruído que me colocava os sentidos em alerta, que travei as emoções e filtrei os sentimentos, sobretudo o que poderia sair escrito.
Hoje, com esta entrevista perigosa, naife, mais perigosa do que naife, sobre a condenação dos preservativos...fiquei contente pelas minhas reservas até aí guardadas.
Não tenho a minima duvida que o fenómeno Salvador Sobral tem um " back ground" muito considerável. Que escapou á grande maioria dos desprevenidos, sequiosos de emoções positivas.
Atenção, nada é tão puro, tão inocente, quando já não se está na idade da Branca de Neve e do Pai Natal.
Um dia se verá qual e como a estratégia promocional e o real da "coisa" foi montado.
Que não estou a gostar nada do que é dito sobre necessidade de intervenções medicas, saúde e tudo isso já subordinado a uma descomunal agenda de espectáculos, ignorando esses problemas, não estou. Não joga a bota com a perdigota.
Que não gosto mesmo nada pelo perigo para a juventude , e não só, da entrevista a não gostar dos preservativos...gostos são gostos, mas há o efeito de imitação , o fazer escola, exactamente por vir de um figura agora idolatrada por ser simples e directa.
Cuidado, pois.
Por mim, continuo em guarda.
Nunca vi com bons olhos os ídolos fabricados á pressa. Com pés de barro ou de bronze.
Ninguém é tão simplesmente ... singelo, simples, repito, como a imagem que se transmitiu.
Incluindo o desenrolar da votação.
Pareciam os painéis das auto estradas a anunciar os "diferentes" preços dos combustíveis.
E , claro, que não há combinação de preços...! Pois não. E eu ... sou o Papa Francisco, hoje. Amanhã, serei o Donald !
Abraço e sentidos em riste!

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