Foi muito bom ouvir os arranjos novos e quase improvisados que os dois fizeram e partilharam para coisas que nunca nos sairão do ouvido. Rua do Carmo, Cavalos de Corrida, muitas mais.
A propósito dos Cavalos de corrida, lembro e desmistificá um chamado "mito urbano" pois "cavalo", em linguagem de quem por esses caminhos terá trilhado ou trilha, é uma chamada droga dura.
ora, acontece que muitas pessoas, ao longo destes anos, insinuaram e estão convencidas, que a canção seria uma alusão mesmo a isso. Á droga tão associada aos roqueiros e aos ambientes de concertos.
Mas, é a verdade, o Antonio Manuel ribeiro, nunca fumou, diz mesmo que nunca soube fumar e sempre, se uma pessoa estava ou está a fumar, ele retira-se o mais discretamente que pode.
A letra da tal canção dos UHF, nada tem a ver com isso.
Outra, sim. A alusiva ao jovem almadense, seu amigo e que numa viagem de fim de curso morreu de uma dose excessiva de droga e cujo nome , na canção, por razões obvias, aparece alterado. Acontecimento que muito impressionou o Antonio e daí o escrever a canção.
recordaram-se os tempos sem colunas, sem microfones, tempos do megafone e o "chapéu de chuva" e quando os outros grupos tanto gostavam, como os Trovante, de actuar com os UHF pois foram os primeiros a ter uma carrinha alugada com colunas "baixo", microfones e "som".
ficam alguns momentos desse fim de dia na SPA, entre bons amigos meus.
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