segunda-feira, 25 de junho de 2018
Um economista trabalha com modelos, penso que é do conhecimento geral.
Eu, como qualquer Colega economista que pense que se preza, tenho há anos o meu "Modelo" de simulação simplificado com que me vou divertindo introduzindo variações numa ou noutra variável, aplicando as famosas hipóteses "ceteris paribus" que já com o muito saudoso Professor Pereira de Moura praticávamos.
Sempre com uma certeza que é muito importante não perder de vista, a Economia é uma ciência social, não é uma ciência exacta como a matemática, a engenharia, a física, e muitas outras.
Foi assim que fui tirando algumas conclusões e fui fazendo reparos aos quais, devo dizer, muito pouca gente ligou, durante o inicio e os anos mais duros da crise económica e financeira que quase devastou as economias da generalidade dos países.
A tendencia mais imediata e mais simplista de pessoas responsáveis, governos e governantes e até de Instituições supranacionais, foi mexerem de imediato numa variável económica ou noutra, a que estivesse mais á mão, como o Rendimento e a Carga Fiscal. Mas, tratando a economia como se de uma ciência exacta se tratasse. E não o é.
Consequência, como é uma ciência social, ao mexer e dar um abanão numa variável, lá vinham as consequências nas outras que fazem parte do "MODELO", no caso, o consumo, o emprego, etc.
E, por isso mesmo, as soluções deixaram muito a desejar e iam deixando o doente quase a morrer em definitivo da cura.
Agora, nestes tempos calmos e estivais, ao jeito de uma Summer Summit, voltei ao meu "Modelo Económico".
Não vou relatar tudo o que de lá retirei para o meu "disco interno" que dizem ser cinzento, mas deixo apenas as minhas conclusões sobre aspectos organizativos deste todo que é a economia e a sociedade portuguesa, em particular os que estão hoje "na ordem do dia".
Muito a sério:
- INSTITUIÇÕES
exemplo de mérito organizativo, profissionalização e modernização nas duas ultimas décadas - a Federação Portuguesa de Futebol, em particular as Selecções Nacionais.
- CIDADES
exemplo de mérito na organização, modernização, qualidade dos espaços e condições para viver dadas aos cidadãos em geral, residentes ou visitantes, a Cidade de Viseu.
Neste caso, em particular, não tenho duvida em adiantar que o progresso, a criação de emprego, a produção seja de bens como de serviços prestados, por via do aumento das receitas do turismo e redução de custos de produção para a industria, agricultura e comercio, em particular pelo aumento da facilidade de circulação de pessoas e bens e redução dos actuais custos de contexto, se e quando a Região passar a dispor de uma via rápida e decente que a ligue directamente a outras cidades da região Centro, Coimbra e Leiria, essencialmente. A tão solicitada auto estrada Coimbra.Viseu, ou vice-versa.
- PESSOAS
De pessoas, claro que pude e tenho conclusões.
Para não ferir susceptibilidades, que as há sempre, e retirar por via disso alguma importância ao que ficou dito, preferi não as adiantar nesta altura.
Mas, muito por excepção e pedindo desculpa a quem por ventura possa não entender assim, sempre aqui deixo ficar o nome honroso e honrado do meu estimado amigo e Comendador Rui Nabeiro.
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