domingo, 10 de setembro de 2017
Quem quer, vai. Quem não quer, manda !
Não gosto nem tenho quem mande.
Não gosto de mandar ter prazer por mim.
Não delego certas coisas, minhas.
Assim, logo pelas 7.30 da manhã, no sábado, estava com as vendedoras do Mercado de Viseu, a mirar, observar e, de seguida, a escolher e comprar os produtos em que o sabor genuíno, hoje, nas grandes superfícies, só encontro nas saudades e nos pensamentos.
Foi tomate coração de boi.
As uvas são da quinta da Aguieira, deram-me um trabalhão...!!! ... a apanhar !
Foram cebolas que não nos mostram raivas ou azedumes quando as comemos em saladas.
E gosto tanto...!
Foram crugetes, mais cebolas, diferentes e boas também
E lá continuei o resto do dia a apanhar avelãs, nos momentos em que a imaginação não me dava mais nada para fazer.
Ando numa azáfama.
Desde que ouvi dizer que uma antiga ministra da agricultura, devota que é, por dever de curriculum, começou a ler a doutrina social da Igreja, onde se reclama que " a terra, deva ser de quem a trabalha", não faço outra coisa, assim que chego á Aguieira !
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