é o reconhecimento do privilégio de sempre ter vivido no campo, na quinta, com a cidade em frente dos olhos, como estar num palanque, em posição de primeira fila.
Aqui, a vista da Sé e da Igreja da Misericórdia
De novo a Sé Catedral e a fonte do Rossio.
O jardim da casa, uma das várias da Quinta da Aguieira, continua a ser um bom local para apanhar o ar da manhã, ou do fim de tarde e para ler um livro.
Ao fundo, a casa velha, que era a minha quando era criança.
Os carreiros fazem crescer o apetite para mexer as pernas e respirar fundo.
A Quinta da Aguieira foi completamente esventrada por duas avenidas, a da Europa e esta, a do Parque urbano construído pela Polis sobre grande parte do que era a antiga Quinta.
Agora, temos os terrenos para construção mas foram-se os lameiros agrícolas, as vinhas e os pomares !
Agora, tenho vistas para a imensa avenida e para os carros que passam onde nunca se imaginara que viessem a passar.
Outro sitio agradável para o fim de tarde é a varanda. A vista sobre a cidade é muito bonita e faz gostar de Viseu.
No jardim, ainda que quase irreconhecível, há muitas e lindas flores. Era o local preferido da minha mãe.
Logo por trás da casa tenho todo este campo com arvores que estamos a escolher e a replantar.
Mas tenho ainda muito terreno, antigas vinhas, para andar, para pisar a terra, para sentir os cheiros antigos, para controlar o nascer de ervas e plantas a seu belo gosto.
Agora há os herbicidas, talvez para o prazer dos olhos, sempre que as ervas crescem, mas para desgraça da saúde e da qualidade de vida.
sobretudo as que mais tarde se tornarão frutos, como estas !
E vivam as cameleiras e as camélias !
VIVA A QUINTA DA AGUIEIRA, em Viseu !
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