quinta-feira, 5 de maio de 2016

Ganho saúde, energia e respiro o ar e os cheiros de quando era miúdo cada vez que volto a VISEU

Sinto o ar e os cheiros de quando era criança de cada vez que volto á minha cidade , Viseu, e á  nossa Quinta da Aguieira .



é o reconhecimento do privilégio de sempre ter vivido no campo, na quinta, com a cidade em frente dos olhos, como estar num palanque, em posição de primeira fila.



Aqui,  a vista da Sé e da Igreja da Misericórdia


De novo a Sé Catedral  e a fonte do Rossio.



E  a casa da Aguieira, com o jardim quase irreconhecível, quando nos lembramos dos anos em que a casa tinha vida , antes da minha mãe nos deixar.






O jardim da casa, uma das várias da Quinta da Aguieira, continua a ser um bom local para apanhar o ar da manhã, ou do  fim de tarde e para ler  um livro.

 Ao  fundo,  a casa velha, que era a minha quando era criança.


Os  carreiros  fazem  crescer o apetite para mexer as pernas e  respirar fundo.


A Quinta da Aguieira foi completamente esventrada por duas avenidas, a da Europa e esta, a do Parque urbano construído pela Polis sobre grande parte do  que era a antiga Quinta.

Agora, temos os terrenos para construção mas foram-se os lameiros agrícolas, as vinhas e os pomares !

Agora, tenho vistas para a imensa avenida e para os carros que passam onde nunca se imaginara que viessem a passar.





Outro sitio agradável para o fim de tarde é a varanda.  A vista sobre a cidade é muito bonita e faz gostar de Viseu.




No  jardim, ainda que quase irreconhecível,  há  muitas e lindas flores.  Era o local preferido da minha mãe.



Logo por trás da casa tenho todo este campo  com arvores que estamos a escolher e a replantar.


Mas tenho ainda  muito terreno, antigas vinhas,  para  andar, para pisar a terra, para sentir os cheiros antigos, para controlar  o nascer de ervas e plantas a seu belo gosto.

Agora há os herbicidas, talvez para o prazer dos olhos, sempre que as ervas crescem, mas para desgraça da saúde e da qualidade de vida.
 Terrenos  espaçosos mas com  as entranhas devassadas pela nova avenida do Parque urbano.





 VIVAM  AS FLORES.
sobretudo as que mais tarde se tornarão frutos, como estas !
 








E  vivam  as cameleiras e as camélias !







 VIVA  A  QUINTA  DA   AGUIEIRA,  em  Viseu !




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