É considerado o melhor restaurante de Creta, no sentido de melhor preparar a verdadeira comida tradicional da ilha. Foi também aqui, neste lugar, nesta antiga taberna, que, em 1905, se iniciaram as conspirações que levaram á revolução que permitiu a Creta passar do domínio turco para a Grécia.
A refeição inicia-se com a tradicional salada grega, sempre com muito queijo feta.
O primeiro azeite , a nata do azeite, que começa a escorrer antes que o fio continuo resultante da espremedora da azeitona , no lagar, saia, é aqui servido para molhar o pão, durante a refeição. Um paladar divinal.
Depois, muitas e muito variadas iguarias, como estes fritos, uns de espinafres, outros de variados legumes e outros com carne.
Assim como no caso do azeite falávamos do primeiríssimo que escorria como se de uma nata se tratasse, também este "quase creme" que é colesterol puro, é a "nata" do queijo. É comido á colher, molhado no pão, saboreado com tempo.
Quando o cordeiro, ou borrego, é cozido, a água que fica á superfície, tem uma camada de gordura que lhe dá muito sabor. Com essa água é cozido este risoto, um arroz comido á colher, sem acompanhamento. Mais colesterol quase puro...e a conclusão de que a cozinha mediterranica,... é chão que dá uvas apenas nos compendios e em certas teorias.
Cabrito assado, com batatinhas, faz lembrar o de Trás - os - Montes.
O cordeiro ou borrego, cozido mas com especiarias á mistura, e muito limão para cortar a gordura, de contrário ninguém o poderia comer assim, é servido por várias vezes, ao longo da refeição.
Aliás, é muito intercalado, o cabrito assado e o borrego cozido, com muito limão, insiste-se.
A fruta é muito singela, maçãs, nesta época do ano, e pouco mais.
Mas não há refeição tradicional sem o "USO", a bebida típica, muito alcoólica, grega .
E, para fechar o repasto, um café grego, muito espesso, meia cozedura e meio açucar.