terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Está aí um Ano Novo !


Está  aí um novo ano,  talvez novo demais no que se prevê possamos ter que ver sem nunca nos ter passado pela cabeça que pudesse ainda vir a acontecer.

A forma mais eficaz  para  o encarar é  manter uma Esperança forte e coragem para tudo enfrentar.

Ter sempre presente que atrás do tempo, Tempo vem, não há mal que sempre dure e que muitas vontades unidas movem, por vezes, montanhas.
Pertencemos ás gerações  que lutaram, construíram e solidificaram o Portugal democrático, plural e fundado em Valores constitucionais  que  não  podemos  deixar de   ter  bem  guardados e que conservar gravados nos nossos corações.  
E, se as ameaças vierem mais fortes,  haverá que deles fazer eco através das nossas vozes que ainda sabem articular os sons da revolta e da razão que permitiu construir o Portugal que os olhos dos nossos filhos viram pela primeira vez que se abriram.

É necessário ter Esperança e ter presente a  razão  na acção  de defesa dos Valores constitucionais, que parecem ameaçados, sem  tempo  marcado,  e sem que se vislumbrem  acções e vontades para  os discutir de forma  justa  justa  e  equilibrada.
Temos  pela frente um  enorme desafio que, mais cedo  ou  mais  tarde  terá que  encontrar  os meios de luta contra líderes sem estratégia, dirigentes partidários de aparelho e sem entendimento de bem comum, governantes sem povo, contabilistas  de números sem realidade e despidos de  humanismo.
Há que  fazer compreender aos dirigentes que o empobrecimento não pode ser um objectivo de política económica.
Que gritem até onde puderem que não é Estado Social o que resulte da proletarização da classe média que se pretende deixe de ser constituída por pequenos  proprietários  endividados   para passar a constituir uma força de trabalho de inquilinos, a correr de terra em terra, rodeados de miséria, em busca de empregos precários - o que não se conseguiu na Assembleia da República com o Código Laboral consegue-se pela via fiscal.
Que lembrem a quem o deve saber que a Europa é solidária não por obrigação mas por destino comum baseado nas relações económicas e culturais.

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