domingo, 19 de agosto de 2018
Proteccionismo na ARTE, Não, obrigado !
Acabo de ouvir algumas jovens, nos festivais de Paredes de Coura e também no Sol da Caparica, pronunciarem-se positivamente pelo que dizem ser mudanças visíveis quanto à divulgação da musica portuguesa nesses festivais.
Pelo que pude ouvir, a reportagem reuniu depoimentos de jovens raparigas, umas assistentes e algumas outras ligadas á organização desses eventos.
E diziam muito contentes que algo tinha mudado e faziam mesmo um apelo para que se faça o que entendem lógico e correcto: primeiro o que é português, o que é nosso, só depois o que é estrangeiro.
Devo dizer que não concordo nada com o apelo.
O proteccionismo só pode levar á mediocridade e ao logro dos consumidores/ utilizadores.
E, então na ARTE ...!
Já imaginaram o que seria de comunidades, povos, Estados ou nações onde fosse dada prioridade apenas ao que lá produzem, em termos artísticos, para simplificar ?
Seria impossível acompanhar os movimentos de renovação, de modernização, as novas correntes, tirar partido, gostar e tirar prazer do que noutras paragens foi já feito.
O proteccionismo, tal como o isolacionismo, são sinais menores do desenvolvimento dos povos, do desenvolvimento civilizacional.
Não, o critério deve ser :
NÃO DISCRIMINAR PELA NEGATIVA, PELA AUSÊNCIA DE DIVULGAÇÃO, O QUE EM PORTUGAL É FEITO, PRODUZIDO.
O MELHOR PORTUGUÊS LADO A LADO COM O MELHOR ESTRANGEIRO
E, o soltar a língua tão facilmente em frente a uma câmera de televisão e um microfone, deve ser primeiramente bem pensado, não ser repentino, simplista e tonto.
Como fazem os seres dotados de um cérebro, de massa cinzenta para pensar e opinar.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário