domingo, 4 de março de 2018

Pedro Barroso no Tivoli BBVA - um concerto para não mais esquecer


Foi uma noite  para encher os sentidos de sensações boas,  coisas  que só  se usam ou  se levam á mesa em dias muito especiais.

Uma imensa manta  de amizade  envolveu  tudo e todos. O palco, os músicos, o Pedro, a plateia, os corredores do Tivoli e, penso, que ainda  deu para ser sentida por quem, a essa hora,  descia calmamente a avenida da Liberdade.

Sim, porque foi também, para além de  um longo hino á amizade,  outro imenso hino á liberdade.

Aconchegadinhos e todos envoltos na manta de amizade, saborearam-se  nectares   raros  que só os poemas  bem escritos e depois muito bem ditos,  deixam  exalar.

Os sentidos tocaram  ao de leve, para não as estragar, as canções que  desde sempre andaram e andam  nos corações e  nas gargantas  daquela gente, muita,  que encheu o Tivoli.

Os olhos puderam descansar na tranquilidade  do palco, na sobriedade e iluminação quanto bastasse e na postura  discreta  mas sempre  dando  sinais de amizade e vivas á liberdade  de todos os que estavam em palco.  Houve vezes,  em  que os sentidos  ficaram em alerta, por uma luz  vertical, por outra transversal ou  por outra ainda lá de trás,  que  o poeta, escritor, amigo, sonhador, cantor, musico  e ... não, engatatão era  o Antonio, no dizer dele,  a quem  a assistência desta noite no Tivoli prestou uma sentida homenagem  feita de muitas palmas, aquela que  a imprensa, as rádios e televisões se esqueceram de  fazer quando  nos deixou. Ou não tiveram tempo  ocupados que estariam  com  as coisas mesquinhas  que por aí andam.

Foi noite de  reviver e recordar com o coração  o nosso Zeca.  De inconfidências   calculadas e não abusadas.  De Leiria para cima,  todos nós  fomos  esta noite de esquerda.  Até um antigo ministro das finanças que,  felizmente para ele,  á esquerda não deve nada. E fez questão de  também estar connosco  no camarim do Pedro, no final  daquela noite memorável.  É que,  felizmente,  as pessoas  não  são  os rótulos  que  lhes colocam  ou que  querem  usar.
Pessoas são ..., como  se explica? ...  como posso definir? ...  pessoas  são ...  já sei,  gente como o Pedro,  enormes no sentir, grandes  no saber, no dar,  no abraçar,  no saber ser digno de receber,  ... são fraternas, pois então.

E  por aqui tenho que ficar. vou colocar um cd que o Pedro já fez mais um favor de me dedicar e assinar.
Se as imagens valem por muitas palavras,  as palavras do Pedro valem  por  muitas imagens, cada uma.
Abraço ó meu irmão Belenenses !


 Sempre gostei de chegar cedo e ver  a "casa"  compor-se, encher.



E  assim  foi  ficando .




Até  que  o palco ganhou vida  e  o Tivoli se  juntou, palco e plateia num só.




























E  foi  a hora  de visitar o Pedro,  já no camarim  mas ainda sem   o quarto de hora de descanso  recomendável  mas por ele sempre adiado.


 No  camarim, o grupo de amigos, com  o Pedro Barroso, logo após o espectáculo.






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