Foi há cinquenta anos atrás, no dia 13 de Fevereiro de 1965, em Espanha, junto á fronteira com Portugal que uma brigada da policia política portuguesa, a PIDE, assassinou , atraindo-o para uma cilada, o General sem medo, Humberto Delgado, e a sua secretária Arajaryr Campos.
(com Iva Delgado antes da cerimonia do São Jorge)
Humberto Delgado tinha desafiado o regime ditatorial de Salazar nas eleições presidenciais de 1958, mobilizando o país de norte a sul, com manifestações até aí nunca vistas, triunfais e de massas nas ruas, nos grandes centros , tendo ficado para a história a chegada ao Porto, frente á Estação de São Bento , a de viseu no Teatro Avenida e o regresso a Lisboa.
Numa das conferencias de imprensa, no Porto, respondendo a uma pergunta de um jornalista sobre o que seria a sua relação futura com Salazar, caso fosse eleito Presidente da República, afirmou : " Obviamente, demito-o", o (Com Iva Delgado, o filho Alexandre Delgado e família tomando um café antes da cerimónia)
que mais deixou furioso o regime e o ditador.
Na passagem dos 50 anos do assassinato, a Camara Municipal de Lisboa promoveu uma cerimonia evocativa, no cinema São Jorge, onde foram lançados dois livros, um a sua biografia autorizada e outro de autoria de sua filha Iva Delgado que viveu toda essa época conturbada junto de seu Pai, Humberto Delgado.
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