Juntaram-se para fazerem bem o que muito bem sabem fazer. E gostam muito de fazer bem aquilo que tão bem sabem fazer. Dizem mesmo em palco que estão " a gostar muito de fazer tão bem o que tão bem sabem fazer".
O João Gil, o Fernando Júdice e o José Luis Peixoto tomam conta dos instrumentos.
Por vezes é um trabalho muito físico como se nota no esforço e nas expressões do João Gil.
O Paulo de Carvalho junta a sua voz já muito mais serena, baixa, tranquila e experiente á voz melodiosa, jovem, irreverente e sensual de uma jovem e encantadora Maria. Sempre numa mistura acre e doce que o um leve sotaque basco faz maravilhas para os ouvidos de quem os escuta tal como os molhos agridoce fazem em certos pratos da cozinha chinesa.
Mas a Maria , apesar dessa maravilhosa combinação de sabores, é muito mais doce, quanto baste, que acre.
Maria Benasarte, de seu nome !
Tive o privilégio de os ver e ouvir no Museu do Fado, ainda sem o disco á venda.
Agora estive com eles na Culturgeste, num magnifico concerto que vi na companhia do Presidente da Camara de Lisboa, o meu amigo Fernando Medina.
Antes disso, passei pelo palco, horas antes, e pelos camarins. A Maria passava um dos seus vestidos, ensinei-lhe a popular "...já passei a roupa a ferro, já passei o meu vestido", aconselhando-a a pedir ao Paulo ou ao João Gil que lhe dessem o tom mais adequado. Não sei cantar, nem sequer trautear. Pena minha.
Uma noite memorável, um grupo que só aconselho aos meus "mais amigos" pois por certo que irão deliciar-se. E a todos os outros, na verdade, também.
Isto foi o que me foi dado ver e ouvir num pré lançamento no Museu do Fado
Depois, no dia 8 de Abril, veio o concerto memorável na Culturgeste
Aqui com a Maria Benasarte no seu camarim, horas antes do espectáculo
o palco já preparado da Culturgeste
O GRAND FINAL e longos minutos de ovação !